Neste fim de semana, quero parir o órgão.
   A forma de criação do neurótico é a sublimação, fruto da castração.
   A forma de criação da mulher esquizofrênica é o parto. Tem a ver com possuir uma máquina de fazer bebês. A Lilá possui seu útero.
   Neste fim de semana, quero construir um dispositivo de luta multidimensional e auto-atualizante, mas desde já destinado à morte.
   Aliás, conto também com o parto de um natimorto, um corpo ainda sem órgãos.
   Com isso quero dizer que nem tudo que vem da máquina de fazer bebês é perfeito e organizado.
   É isso mesmo.
   Esta é a concepção.
   Acolho os nervos de Deus (meu deus, Satanás) e seus milhões de espermatozoides.
    Lilá.
 
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