sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Método: Demonstração da Obviedade - Partes I e II

(Parte I)

Oi, irmãozinhos. Nesta notchi, videio-me ao lado de Deus, P5, F-F, Satã, An. N. N. e Fabiano, além dos espatantes druguis Patrão e Amarelo. A teletela exibe o conteúdo de um DVD starre do Dragon Ball. Somos "típicos nerds", diriam aqueles que fixam os glazes apenas no aparente. Como mais detalhadamente esquezetarei a seguir, essa comum fixação do videar dos indivíduos no aparente esconde, alimentada pela distorção neurótica presente num mundo-imundo como este no qual vivemos, conexões racionais simples e até mesmo dupliplusóbvias.

Conforme o previsto no texto anterior, de nome Luta Feroz Contra o Ingsoc, abordarei, neste aqui, a questão metodológica da luta que propus. Não pretendo definir que odin único meio de luta é ontologicamente superior, mas sim demonstrar alguns dos meios possíveis e sua eficiência específica, assim como expor alguns meios de ação que considero particularmente ineficientes. Nesse sentido, creio que posso discordar de muitos de meus druguis defensores da liberdade, e proponho, portanto, uma discussão saudável quanto a esse assunto.
Em prol do melhor desenvolvimento dos messeis que desenvolverei a seguir (que admito não ter plusorganizado previamente) eu separarei os meios de luta nos âmbitos Cultural, Individual, Combativo, Organizacional e Legal.

1- Âmbito Cultural  (ou contracultural, se preferíreis): concentra os meios de luta que visam a união dos indivíduos em torno de nossa causa através da manipulação premeditada da estética. Nosso célebre pedaço do cybermundo-imundo inclui-se neste âmbito (", oh meus irmãos")! Estão também aqui incluídos a distribuição de panfletos e zines, os cartazes, a arte libertária (música, artes plásticas e literatura de caráter libertador, em geral) e outras formas de expressão. Essas formas costumam agir em dois sentidos: ou cativam, ou chocam o interlocutor. Porém, sempre visam redirecioná-lo, de sua posição alienada, comum à maioria, a uma nova posição, aberta à crítica, à revisão, à mudança. Visam, na verdade, colocá-lo no controle de sua própria vida, uma vez que o sistema rouba tal controle e domina o indivíduo.
A eficácia destes métodos é determinada por sua expressividade, o que requer que sejam bem planejados, levando em consideração todos os fatores que neles interferem (entre eles, podemos citar as peculiaridades do público alvo, a situação histórica específica de sua emissão, as condições sociais da região da mesma, etc.). Clichês, mensagens meramente odiosas e destruições que não reconstruam tendem à falha.

2- Âmbito Individual: concentra as práticas individuais que desorganizam o Ingsoc e/ou o reorganizam em forma de novos sistemas de convivência , horizontais e anárquicos. Aqui, incluem-se atitudes que vão desde a adoção do vegetarianismo (quando ele visa desorganizar o "mercado pecuário") até a discussão e expressão constante dos ideais libertários. A adoção dessas atitudes deve levar em conta a relação custo-benefício: se adotar o vegetarianismo fizer com que um indivíduo "x" sinta-se fraco, talvez valha-lhe mais a pena adotar outras formas de resistência, ou se é extremamente prejudicial à união de um indivíduo "y" com os seus semelhantes o abandono do vestuário mercantilizado, pouco adianta-lhe tal ação.

Não estou em condições de concluir este texto. Publico-o assim como está, com a intenção de concluí-lo numa próxima oportunidade. Abraços e beijos, seus fofões.

Arreni,
          Romeu.

(Parte II)

Olá, gurizadinha anárquica, olá druguis velhos e novos.
Devido ao formato deste texto, creio que seja melhor concluí-lo nesta mesma postagem... Assim, sem mais delongas, ficais agora com a continuação da descrição dos âmbitos de luta que comecei na "Parte I" disto aqui, ali encima:

(ainda dentro de "Âmbito Individual): Constitui erro frequente, entre xs tcheloveques/devotchkas que lutam pelo fim do Ingsoc, a adoção de meios de vida que mais os destroem do que destroem o próprio Ingsoc. Ora, de nada adianta à liberdade que seus guerreiros se destruam, caros amigos! De nada adianta à vossa felicidade que, messeiando destruir o Ingsoc, estejais, por trás disso, alimentando sua vontade neurótica de punir a vós mesmos. Messeiai essas fomas de luta racionalmente como todas as outras, eis o que, resumidamente vos recomendo. 
As lutas deste âmbito funcionam, a princípio, como uma forma de mostrar que é possível ir contra o sistema. Pouco destrói o sistema mercantil totalitário um vegetariano, mas cada ser humano que não consome carne mostra a seus semelhantes que é possível mandar a tradição carnívora da sociedade à kal. Pouco afeta às indústrias cosmética e farmacêutica que um de nós resolva parar de ir à farmácia. Entretanto, este indivíduo é um expoente da possibilidade: ele mostra que é possível e ajuda a mobilizar a massa.

3- Âmbito Combativo: reúne as formas de corrosão do Ingsoc que utilizam-se da violência física para a destruí-lo. Tem a seu benefício uma visibilidade peculiar, graças à força psicologicamente chocante da violência nos indivíduos, e avantajado poder de mudança, visto que está pronto a combater as barreiras físicas impostas pelo sistema. Agindo através de assaltos, incêndios, explosões, ataques e outras formas de violência, o meio combativo é, na verdade, um contra-ataque à violência que agride a humanidade todos os dias. Pode simplesmente expressar nossa fúria contra a imposição ou visar desarticular o sistema de forma mais complexa, sendo igualmente válidas ambas as coisas. De qualquer forma, é preciso que se entenda que nenhum indivíduo serve ao Ingsoc por mágica: todos foram alienados e tiveram suas verdades distorcidas para servir e obedecer. Assim, recomendo apenas que não vos esqueçais do valor de Idîn ("oh, meus irmãos"), para que não acabeis agindo contra o próprio ibóg.

4- Âmbito Organizacional: agrega as ações libertárias que visam desarticular a organização do sistema e construir uma sociedade horizontal. Poder-se-ia, por exemplo, produzir e distribuir determinada "mercadoria" gratuitamente para fazer seu preço cair no mercado, seus produtores quebrarem e, em determinadas situações, acabarem por levar todo o sistema econômico consigo. Denúncias sequenciais de abusos do governo ou da polícia, abundantemente argumentadas e provadas, que os desarticulem, também são bons exemplos. Esse tipo de ação tem sua eficiência determinada pela boa organização racional. Se bem messeiada, a luta de âmbito organizacional (ou desorganizacional - heh) pode ter efeitos extremamente devastadores ao Ingsoc. Este âmbito atrai especialmente a "vosso humilde narrador", druguis, gosto dele bastante. :D

5- Âmbito Legal: nele combinadas estão os meios de lutar contra o Ingsoc que entrelaçam-se com as leis do Partido para fazê-lo. Assim, os meios que utilizam-se do voto, da manifestação, da greve, do sindicalismo,  de abaixo-assinados, etc. estão, nesta análise, concentrados aqui. O que tenho a esquezetar sobre os mesmos é que, quando bem pensados, são eficazes. O Ingsoc estimula-nos a fazê-los de forma burra e a acreditar que neles está a única solução viável. Se negarmos ambas as coisas, podemos fazer diferença com eles.
De que forma fazê-los corretamente? Isso constitui questão complexa e que exige uma pequisa um pouco mais profunda. Ainda assim, aqueles que dedicarem-se aos mesmos, e estiverem prontos para realizar, de fato, todos os estudos exigidos para seu sucesso, colaboram muitíssimo com nossa causa, druguis, e representam chances únicas de atacar duplipluseficazmente nossa sociedade vertical.

A luta contra o Ingsoc, queridos semelhantes, deve, acima de tudo, ser realizada nos moldes do amor, da união, da compreensão. Ações de ódio, que projetam idrûs em outros seres específicos, podem até mesmo prejudicar a construção de uma sociedade mais justa. Além disso, as "estéticas de ódio" já suficientemente afastaram da massa o movimento anarquista. Se queremos compreensão e amor, devemos expressar compreensão e amor. É mais fácil mostrar um novo caminho aos indivíduos ao nosso redor se os abraçarmos do que se simplesmente os chutarmos, druguis, esquezetando simbolicamente ou não.

As pessoas estarão ao nosso lado se mostrarmos a elas um caminho melhor à felicidade, queridos amigos, isso é óbvio. Que maldita fixação na aparência (rever o que introduzi na "Parte I") esconde isso que acabei de esquezetar? Trata-se, na verdade, de uma fixação num estereótipo conservador - "somos anarquistas, temos de ser punks, temos de ser violentos e expressar ódio" - que acaba por levar nossos ideais ao túmulo, druguizinhos. Eliminai a mesma.

Mil beijocas poderosas.
                           Vôndoifinot Baaroç, também.

Romeu.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Luta Feroz Contra o Ingsoc

Saudações, druguis queridos. Ah, deparo-me agora com a frivolidade, com o gelo imposto pelo sistema: na sala de meu ijóg, estão meus consanguíneos, totalmente hipnotizados pela teletela. De qualquer forma, logo irão embora, já estão a despedir-se.
Minha avó acaba de entrar em meu quarto e ver como ele é cheio de crimideias e coisas subversivas (que ela deve estar imaginando serem símbolos do anticarnei... (...). Anticarneirismo, eu dizia. Tive de parar de escrever, pois um pessoal meio starre entrou no quarto do Amarelo, onde estou a escrever...

Todos já foram agora, então posso escrever com mais paz. O que quero dizer-vos hoje... oh sim. Creio que devo introduzir um novo e importantíssimo tema em meus textos: a Luta Feroz Contra o Ingsoc. Creio que devo começar por justificá-la. Aqueles que não sabem o que quero dizer com "Ingsoc" podem retornar ao texto "Um Abraço aos Druguis", onde explico esse termo.

   Na sociedade em que vivemos, somos oprimidos de dupliplusmútiplas formas. 
Somos oprimidos ideologicamente, pois nossas ideias não são levadas em consideração como pertencentes à mesma modalidade que todas as outras ideias. Assim, alguns grupos encontram-se ideologicamente beneficiados por fatores como a detenção de status e poder (principalmente o monetário) por aqueles que os divulgam. Já os grupos ideologicamente desfavorecidos são compostos por indivíduos que, nascidos muitas vezes em ambientes que não os proporcionam a livre reflexão e submetidos ainda à mensagem alienante que predomina na sociedade, recebem todas as informações como se fossem verdades absolutas, sejam elas religiosas, políticas, filosóficas/éticas, etc.
Somos oprimidos fisicamente por vários fatores. A polícia - ou boa parte dela - é uma força opressora e que, há muitíssimo tempo, deixou de servir ao Estado (que já é corrupto) para servir a si mesma, funcionando muitas vezes como meio para a expurgação de raiva para os miliquinhas. Além disso, todas as neuroses que engolimos tendem a somatizar-se e a tornarem-se bloqueios também físicos e a mercadoria que circula não é (nem se quer que seja, acreditai), nem de longe, benéfica aos indivíduos que a consomem:   é criada para servir de lucro e é a isso que ela serve. Não é ontológico que o mercado tenha a força para implantar a ânsia por consumo nos indivíduos e de sugar sua juventude com produtos alimentícios e farmacêuticos que os destroem: tudo isso ocorre através da dominação e do poder vertical.
   As formas de luta contra a opressão que foi brevemente explicitada oferecidas pelo Estado são, obviamente, construídas pelos governantes do mesmo - eleitos pelos indivíduos que o mesmo ajudou a neurotizar, destruir e alienar. Assim, é mesmo de se esperar que tais formas de resistência não constituam um meio eficaz de destruir a opressão que é, de muitas formas, perpetuada pelo próprio Estado. Funcionam, muito mais, como uma forma de enganar os indivíduos. Os mesmos messeiam, por exemplo, que votando em governantes x e y, cumpriram TODO o seu "papel social", quando, na verdade, apenas foram personagens do teatro que alimenta o Ingsoc. Além disso, a mídia e suas teletelas, controladas pelo mercado e baseadas no mesmo, expõem a realidade de forma tão superficial e enganadora que os indivíduos raramente percebem a opressão que se coloca sobre eles.

Paro de escrever, mas não publicarei este texto em partes. Publicarei-o inteiro. Portanto, o que lêreis até aqui foi a parte deste texto escrita no dia 19 de agosto de 2012.

Retomo a escrita, após ter feito algumas alterações no texto até aqui escrito, no dia seguinte ao dia mencionado acima... portanto 20 de agosto. Então "olá novamente" (",oh meus irmãos").

   Vivendo oprimidos como até agora expus neste texto, poucos indivíduos lembram-se da real felicidade: a felicidade infantil, a alegria despreocupada, simples, plena, o prazer de cada coisa, um bem-estar próximo da totalidade. Embora encontrem-se em uma situação em que, por causa dessa amnésia da real felicidade, considerem-se, muitas vezes - e de forma cômoda aos conservadores dominantes -, felizes, o controle social e mental a que estão submetidos os brasileiros e a maior parte da população mundial não deixa de ser verdadeiro. Precisamos detê-lo (", oh meus irmãos"). Precisamos destruí-lo, derrubá-lo e construir uma sociedade onde os indivíduos sejam livres, conscientes e unidos.
   Convoco, através deste texto, todos aqueles que AMAM, que, através da felicidade do outro, são capazes de sentirem-se também felizes, todos aqueles que acreditam que é possível e viável começar a luta agora e todos aqueles que já vêm lutando (e sei que, para estes, este texto foi apenas um "baaroç ideológico" e não uma exposição plusinovadora) para unirem-se a mim e a meus druguis pelo fim da sociedade onde reina a a submissão dos indivíduos.

Vôndoifinot baaroç e beijos, queridos druguis, daquele que vos dupliplusludîn,

Romeu.

PS: O próximo texto deve abordar questões metodológicas... entretanto, os druguis mais chegados já viram alguns passos serem dados. :)

sábado, 18 de agosto de 2012

Sobre Aten, Um Contra-Ataque - Parte II

Olá, nadsats e plusteens dobógisôm plusdodîn, navegantes do cybermundo-imundo. Venho a completar o texto sobre o carneirismo que comecei um tempo atrás.

Enquanto Aten estiver infiltrado em vossos conceitos, vossas percepções e vossos videares, tendeis à falha, messeio eu, druguis amados. A crença "n'Ele" é uma neurose inserida pela cultura em vossas mentes pelos malditos escudeiros e defensores do Ingsoc: os vossos progenitores, funcionários do ministério do amor e/ou bruxos de Aten. Àqueles que puderem provar-me que estou errado quanto a isso que esquezeto, peço que o façam. Seria extremamente cômodo e bonito saber que alguém em nós messeiou o tempo todo e projetou tudo o que existe por nós... se fosse verdade.

Se já abandonáreis a vontade arbitrária de crer em Aten, queridos druguis, tenho alguns conceitos a vós:
1- Revideai o máximo possível de conceitos que formuláreis sob o ponto de vista carneiresco. Poucos deles devem ter-se baseado na busca da felicidade, visto que vossa premissa para a sua concepção fora concebida por Aten. Em sua maioria, as concepções teístas baseiam-se em "Aten existe", "Aten messeiou", "Atem quis" e "devo servir a Aten".
2- Desconstrui os conceitos que não fizerem sentido, dos conceitos revideados. Não mantenhais conceito algum por conservadorismo, visto que isso tende a afastar-vos do ibóg. A consciência é fundamental quando se quer liberdade e felicidade.
3- Construi conceitos baseados em premissas racionais e que vos levem à felicidade. Através desses conceitos, bem messeiados e sempre abertos à mudança (o progresso), tereis maior consciência do mundo que vos cerca e tendereis a ser, assim, mais felizes.
Tais conselhos servem, basicamente, a um princípio simples: que não sejais subordinados a Aten sem saber, mesmo negando sua existência, por utilizáreis conceitos d'O Carneiro que, uma vez, engolíreis sem messeiar.

Nenhum de vós será livre ou consciente apenas por afirmar que Aten não existe (", oh meus irmãos"). Antes seríeis livres se, esquezetando que Aten existe, tivésseis todos os conceitos fundamentados em Ma'at e ibóg. Entendei:: Aten não vos prejudicaria se existisse, mas sim vos prejudica por enjaular-vos em conceitos dogmáticos que vos afastam de entender e, portanto, também, amar e se libertar.

É o que eu tinha a vos esquezetar.


                                 Com muitíssimo amor
                                                        ...Romeu.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

O Infante Solitário


Ninguém lembra da sua presença
Ninguém ouve sua solidão
Não importa seu destino
Nada se sente por ele
Logo ele, tão sentido...
Tão singelo, tão puro
E tão menino.
Infância é muita pretensão
Pra quem precisa se proteger da policia
Se guardar da fome
Do frio e da cobiça.
Seu sorriso desdentado se esconde
Atrás das leis da rua
Iluminada pela mais vil injustiça.

(-Ah, se ele também pudesse comprar o que é seu por direito...)

Seu grito surdo ecoa desesperado
Parte em pedaços sua esperança de um pouco de amor e pão.
Quando se cansa de correr atrás da realidade
Busca a fantasia nas baforadas
Que por covardia e cega ambição
A saudável classe média lhe ofereceu.

Seus olhos mortos buscam vida
Por um descuido seu peito respira
Filho da traição
Sombra da guerra
E por ser assim tão em vão
E tão só
Abraça a tristeza
Que afaga seu coração pequeno...

É dever do homem proteger aquele que cresce.
Honrado é aquele que ilumina os caminhos do seu semelhante
Porque todo progresso é inútil
Quando a infância está perdida...


sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Sobre Aten, Um Contra-Ataque - Parte I

Olá, druguis amados a quem sempre divirto-me escrevendo. Venho, desta vez, para falar-vos sobre Aten, pai d'O Carneirismo, uma neurose da civilização que muitos nadsats conservam em si mesmos por influência do maldito Ingsoc e das coisas starres que P e M os ensinam.
Aten e sua "religião" (ela une?) afirmam coisas contraditórias em seu livro, meus caros druguis, e messeio que todos vós possuis capacidade intelectual para perceber tal coisa:
a) pregam o amor mas repelem o sexo (a união física);
b) pregam o "livre-arbítrio" mas prometem punição a quem não segui-los (o inferno carneiresco);
c) pregam a simplicidade mas mergulham na riqueza que construíram explorando os escravos do Ingsoc (sim, uma crítica à CONDUTA contraditória);
d) fundamentam-se pseudo-racionalmente com a teo-"logia" negando Ma'at em muitos aspectos;
e) condenam a magia ao mesmo tempo que, na verdade, creem que Aten pode realizá-la (afirmam, na verdade, que determinados fenômenos incompreendidos são obras de Aten);
(Esta lista pode ser incrementada de tantos itens que não vale a pena para mim, Romeu, continuar escrevendo sobre isso, Druguis. Sugiro que aqueles que tiverem dúvidas façam buscas breves no cybermundo-imundo.)
O pilar que sustenta Aten no poder em nossa sociedade é o conservadorismo neurótico: qualquer um que compreender a subjetividade terá de colocar a sua ligação com o mundo como base racional, mesmo que para a concepção posterior de fadas (voltai a "Amoroso, Verdadeiro e Livre: Conhecei o Anticristo").

A propaganda religiosa ataca-nos constantemente. É uma forma de reforçar tudo aquilo que é dito pelos progenitores neuróticos que normalmente temos. Como se não bastasse a inserção de ideias sem embasamento racional em nossa mente, ainda utiliza-se o sistema de publicidade do mercantilismo totalitário, uma força brutal de implante de informações na mente que induz os escravos do Ingsoc ao consumo, para implantar também o teísmo em nossas mentes. Sugiro-vos o seguinte, meus (druguis) lindos:

O Estado brasileiro é "laico em nome de Deus", protegendo a liberdade religiosa (que inclui a não-crença) mas invocando a proteção de Deus (privilegiando o teísmo). Sobre o Estado, na verdade, posso dizer que, basicamente, ele trata-se de uma instituição criada para manter os seres humanos unidos quando eles tendem ao ódio... para pacificá-los quando querem guerra, torná-los justos quando quiserem a exploração. Entretanto, nem à função de "neurose que protege de uma neurose pior" ele serve mais: não traz paz nem os traz justiça contra a própria vontade.

Continuarei este texto, amadinhos. 
                                             Abraços,
                                                         Romeu

Baaroç Plusteen


Sob o sol de Akhanaten
Ouço o som de homens que latem
- São cães do Ingsoc, irmãos,
    Ódio morto!

Entre idrûs do pai tirano,
Eis idîn e eis o plano:
O sistema entrega em mãos
o  Próprio aborto!

Da juventude plusteen a vida é arma,
E o decrépito sistema à morte alarma
Em nossas rukas, o fim do diplipensar...

A cada notchi dodîn em que se ama,
A criança popular revive a chama:
Em nossos seios, em nosso único lar.

                     Poesia do drugui Kalil Maihub Manara. Espero que alegre-vos, irmãos.

                                                                           Abraços, 
                                                                                    Romeu

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Amanhã




Cinza, é uma cor que dói.
Está na fumaça que engolimos.
Está na Nova Ordem, as Novas Máquinas, os Novos Negócios!
Guerra de alta tecnologia, bombas inteligentes, atos bárbaros,
Morte, dor e hipocrisia!
A merda que o Estado nos empurra goela abaixo todos os dias.
Sangue, fome, carnificina!
Vivemos numa fria e úmida cela,
E nossos anseios se escondem debaixo da covardia!

Não importa o importa o coração
Não importa a infância e seus sonhos.
Nos querem como cárceres em prontidão
Meros montes de carne e osso inúteis pra vida
Escravos para os luxos desses ignóbeis burgueses!
Nossas almas são mutiladas por estes malditos fascistas
Que nos cospem e dão meio tostão
-pra calar nossa fome e voz contidas.

Baixem as armas!Engulam seu méritos!
O dinheiro lavado com nosso sangue é horripilante,
Não queremos!
O reinado suicida deste sistema já está em putrefação!
Nossas crianças não merecem a servidão eterna!
A Revolução respira em nosso peito
E suas regras opressoras e burras não passarão!


O cinza há de ceder lugar ao céu azul!
Traremos Justiça e Igualdade
Para todo aquele que respira
E toda Terra será só uma
O Amor não será monopolizado
Não há de haver diferença, nem dor, nem pranto
O conhecimento não será pecado.
E assim será
Porque nosso espírito coletivo jamais há de ser derrotado como simples carne e ossos!
Se juntos formamos a luta de classes
Somos uma Unidade e nunca estaremos sozinhos!
E o amanhã e sua glória hão de ser nossos!