quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Rumo ao esvaziamento da interioridade.

   Aquele olhar me fazia sentir o abraço do amor de mãe. É esse o tipo de coisa que governa os movimentos sociais? Ou somos simplesmente muito fracos, eu e meus botões, eu e as pessoas do diretório?
   Dizer alguma coisa que vai se esvaziando a cada palavra... sentindo que estamos destruindo um coletivo --- fantasma que foi convocado pra me calar? Sobretudo, não me sentia bem em posição alguma.

   Na manhã, eram os quatro ministros... "1984, batendo na sua porta da frente".
   Pegue todas as suas memórias, coloque-as na suuuua bolsa.
   Não pude dizer muita coisa coisa porque, quando se invoca um fantasma de boa gestão, o que vamos dizer? Individualizar a responsabilidade? A questão estratégica de "onde pressionar" se reposiciona como "não é culpa minha".

   Agora que posso responder:

   --- Dane-se, é com a sua responsabilização que nossa máquina funciona. Dane-se mesmo!

   Viaje pelo mundo, retorne ao coelho do sonho, o coelho do circo, o que senta sobre a cabeça, retorne ao pesadelo.

    Volte.

    Nada mais a declarar. Este é o esvaziamento da interioridade.