quarta-feira, 2 de maio de 2018

Livre

Apenas para registrar, porque finalmente:

Definir o que é o amor é uma questão menos relevante do que definir critérios pragmáticos de investimento afetivo...

"amar ou não amar", nem tanto, mas "passo atrás ou passo a frente", isso sim.

Amar... depois de tanto tempo e vivendo entre vocês, que falam aos poucos a verdade... Amar não é muito mais do que "sentir falta", "sofrer" ou "iludir-se", vocês mesmas/os é que disseram, dizem o tempo todo.
Como que num rastro do aval ontológico para a união heterossexual.
Nessa mesma esperança cósmica, um carimbo secreto de Deus ou algum vestígio de Seu toque, no canto da página, em qualquer lugar. Algo que diga que uma pessoa completa a outra, ou pode completar por algum tempo, ou que existe um sentimento programado para dar certo, rodeado por Desvios, Patologias do Espírito, etc., etc. que apenas complicam nossa jornada.

Não existe isso, exceto onde isso foi criado para dar sentido a uma decisão para a qual não houvesse volta¹.

Pecado é pensar que, cada vez mais, tem volta.

É só "deslizar".

1: Ou, ainda, outras novelas, é óbvio. Infinitas possibilidades. Mas, entenda-se, não existe "isso". Existem essas coisas, chamadas "amor" para construir belos sonhos.