terça-feira, 29 de setembro de 2015

Sonoro.

   Estou com vontade de um calor do abraço sincero e acolhedor. Algo continente. Há algum tempo (nem me lembro) desloquei (?) esse tipo de abraço e não sinto nenhuma vontade dele com a minha mãe. Eu sinto vontade dele com as pessoas que eu fico (ou com pessoas que eu gostaria de ficar).

   Um retorno, fruto desta semana, me faz sentir esse calor como algo importante de novo.
   Um outro retorno me faz pensar no que ele esconde.
   Um outro retorno me oferece outro caminho para esse mesmo calor.
   Um outro... que eu devo chamar de platô? se oferece como permanência, na versão desse calor que tenho tido.

    Permaneço.
    Quem tenho sido?
      A vida me soterra e eu sou a gota d'água deslisando inevitavelmente, seduzida pelo centro da Terra.

    Antes era possível discutir uma linha de fuga da máquina individual.
    Agora discuto a sua importância e estratégias de autodisciplina.
    Agora repercuto.

    Sou sono. (ato falho!)

    so- so- so- sonoro.