Eis, exatamente, que as vias do mundo se ampliam e fogem nas sequências lineares de Pinus elliottis, que o Mesmo que carregamos em nossa transcendência se borra na multiplicidade que é essa estrada mesma, ou melhor, nessa mesma estrada, porém nunca a mesma e sempre vária como o destino de alguém que segue até o final essas trilhas entre os pinheiros, como sempre quisera eu fazer; alguém que acampa por ali, entre as colinas e vaga à noite, talvez com dois ou três amigos (porque a noite é demasiado vária para eu suportar sozinho).
Cada instante é um nada a ser tornado tudo;
Cada instante é uma morte possível;
A finitude em si mesma, no que ela traz de necessária ação no presente; necessário colapso com um passado em que essa visão da finitude (tão paranoica, diga-se de passagem) nos escapou em distrações e em prescrições paternas e maternas; prescrições de superego, de mais-valia de ego. Egos feridos a serem reparados na promessa de um sempre-novo (filho) que aqui sabemos(-nos) perfeita e inexoravelmente esgotável, consumível como nossos minutos (exatamente onde somos tempo queimando, para uma existência em chamas no quase-adiante).
Esse sentimento esgotado que trago, ou que (merda!) já não trago; esse que só pude trazer (e tragar) por pouco tempo, seja o que for; a ele me quero ligar novamente, com ele quero viajar pelo mundo, pela vida, sabendo em cada instante o quanto vale a respiração. Sabendo o quanto valem as respirações de cada um dos seres que habitam o mundo todo.
Sem Retorno;