Cinza, é uma cor que
dói.
Está na fumaça que
engolimos.
Está na Nova Ordem, as
Novas Máquinas, os Novos Negócios!
Guerra de alta
tecnologia, bombas inteligentes, atos bárbaros,
Morte, dor e
hipocrisia!
A merda que o Estado
nos empurra goela abaixo todos os dias.
Sangue, fome,
carnificina!
Vivemos numa fria e
úmida cela,
E nossos anseios se
escondem debaixo da covardia!
Não importa o importa
o coração
Não importa a infância
e seus sonhos.
Nos querem como
cárceres em prontidão
Meros montes de carne e
osso inúteis pra vida
Escravos para os luxos
desses ignóbeis burgueses!
Nossas almas são
mutiladas por estes malditos fascistas
Que nos cospem e dão
meio tostão
-pra calar nossa fome e
voz contidas.
Baixem as armas!Engulam
seu méritos!
O dinheiro lavado com
nosso sangue é horripilante,
Não queremos!
O reinado suicida deste
sistema já está em putrefação!
Nossas crianças não
merecem a servidão eterna!
A Revolução respira
em nosso peito
E suas regras
opressoras e burras não passarão!
O cinza há de ceder
lugar ao céu azul!
Traremos Justiça e
Igualdade
Para todo aquele que
respira
E toda Terra será só
uma
O Amor não será
monopolizado
Não há de haver
diferença, nem dor, nem pranto
O conhecimento não
será pecado.
E assim será
Porque nosso espírito
coletivo jamais há de ser derrotado como simples carne e ossos!
Se juntos formamos a
luta de classes
Somos uma Unidade e
nunca estaremos sozinhos!
E o amanhã e sua
glória hão de ser nossos!
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