sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Amanhã




Cinza, é uma cor que dói.
Está na fumaça que engolimos.
Está na Nova Ordem, as Novas Máquinas, os Novos Negócios!
Guerra de alta tecnologia, bombas inteligentes, atos bárbaros,
Morte, dor e hipocrisia!
A merda que o Estado nos empurra goela abaixo todos os dias.
Sangue, fome, carnificina!
Vivemos numa fria e úmida cela,
E nossos anseios se escondem debaixo da covardia!

Não importa o importa o coração
Não importa a infância e seus sonhos.
Nos querem como cárceres em prontidão
Meros montes de carne e osso inúteis pra vida
Escravos para os luxos desses ignóbeis burgueses!
Nossas almas são mutiladas por estes malditos fascistas
Que nos cospem e dão meio tostão
-pra calar nossa fome e voz contidas.

Baixem as armas!Engulam seu méritos!
O dinheiro lavado com nosso sangue é horripilante,
Não queremos!
O reinado suicida deste sistema já está em putrefação!
Nossas crianças não merecem a servidão eterna!
A Revolução respira em nosso peito
E suas regras opressoras e burras não passarão!


O cinza há de ceder lugar ao céu azul!
Traremos Justiça e Igualdade
Para todo aquele que respira
E toda Terra será só uma
O Amor não será monopolizado
Não há de haver diferença, nem dor, nem pranto
O conhecimento não será pecado.
E assim será
Porque nosso espírito coletivo jamais há de ser derrotado como simples carne e ossos!
Se juntos formamos a luta de classes
Somos uma Unidade e nunca estaremos sozinhos!
E o amanhã e sua glória hão de ser nossos!

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