Este texto tem de ser escrito em 15 minutos. Quinze minutos não são liberdade, não são poesia, muito menos poiese. Esses humanos inúteis acham que é suficiente, mas não. Desta vez vou acabar com eles, eis o  que farei: DETONÁ-LOS (ouvi essa expressão hoje, mas - acreditem - estavam se referindo a detonar trabalhinhos acadêmicos - AAAAAAASCO).
    Infelizes, infelizes, será a única coisa que conseguem destruir? Malditos pedaços de papel!? AH!
    Que fodam-se todos e descubram as magias de pau-vagina, pau-cu, papau-pau, vagina-vagina-pau, vagina-cu, vagina-vagina, dedo-orelha, boca-vagina, nariz-cu, etc., etc.
   Três e trinta e então tenho apenas dez minutos. Dez malditos minutos. O que fazer se não repugnar a maldita ordem (1 ao 10) que me impõem e que me faz prender em (agora 9) minutos!?
     DESTRUO TUDO
     Hoje fui apenas tão horripilante quanto costumo ser e fui visto apenas como esse horripilante costuma ser visto. "Oh, máquina persecutória, pare!"
    IDIOTAS: EU PERSIGO, EU SOU O LOBO!!
    Fodo-acordo-caço-mato-como-fodo-durmo sucessivamente e sempre em diferentes ordens e mirabolantes combinações. Quem serão os próximos objetos? Quem serei eu, abjeto-amanhã, escroto enrugado, olhar péssimo do sono, arrastando-me, falando merda, marcas de vida e de morte pelo corpo... quem vocês vão recusar amanhã? Quem não será acolhido em vosso grupo "acima da crítica"?
     Ah, o tempo todo, xingam, xingam, xingam! E USAM MEU NOME! AAH
    Usam meu nome de um jeito tão... tão... AH
     BLASFÊMIA! INJÚRIA! MERDA PELA BOCA!
    É sempre a mesma maldita expressão, a mesma maltida, mal contida!
   
    "Bah, Lobo!"
    "Bah, Lobo!"
    "Bah, Lobo!"
    AAAah
    Posso escutar suas vozes dizendo. E o que mais? Pensei que fossem gemidos no quarto. Merda! Talvez fosse apenas uma versão mas aguda de:
    "Bah, Lobo!"

 
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