terça-feira, 13 de maio de 2014

Máquina Absoluta da Catástrofe

   Este texto tem de ser escrito em 15 minutos. Quinze minutos não são liberdade, não são poesia, muito menos poiese. Esses humanos inúteis acham que é suficiente, mas não. Desta vez vou acabar com eles, eis o  que farei: DETONÁ-LOS (ouvi essa expressão hoje, mas - acreditem - estavam se referindo a detonar trabalhinhos acadêmicos - AAAAAAASCO).
    Infelizes, infelizes, será a única coisa que conseguem destruir? Malditos pedaços de papel!? AH!
    Que fodam-se todos e descubram as magias de pau-vagina, pau-cu, papau-pau, vagina-vagina-pau, vagina-cu, vagina-vagina, dedo-orelha, boca-vagina, nariz-cu, etc., etc.
   Três e trinta e então tenho apenas dez minutos. Dez malditos minutos. O que fazer se não repugnar a maldita ordem (1 ao 10) que me impõem e que me faz prender em (agora 9) minutos!?
     DESTRUO TUDO

     Hoje fui apenas tão horripilante quanto costumo ser e fui visto apenas como esse horripilante costuma ser visto. "Oh, máquina persecutória, pare!"
    IDIOTAS: EU PERSIGO, EU SOU O LOBO!!

    Fodo-acordo-caço-mato-como-fodo-durmo sucessivamente e sempre em diferentes ordens e mirabolantes combinações. Quem serão os próximos objetos? Quem serei eu, abjeto-amanhã, escroto enrugado, olhar péssimo do sono, arrastando-me, falando merda, marcas de vida e de morte pelo corpo... quem vocês vão recusar amanhã? Quem não será acolhido em vosso grupo "acima da crítica"?

     Ah, o tempo todo, xingam, xingam, xingam! E USAM MEU NOME! AAH
    Usam meu nome de um jeito tão... tão... AH
     BLASFÊMIA! INJÚRIA! MERDA PELA BOCA!

    É sempre a mesma maldita expressão, a mesma maltida, mal contida!
   
    "Bah, Lobo!"
    "Bah, Lobo!"
    "Bah, Lobo!"

    AAAah
    Posso escutar suas vozes dizendo. E o que mais? Pensei que fossem gemidos no quarto. Merda! Talvez fosse apenas uma versão mas aguda de:

    "Bah, Lobo!"


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