sábado, 1 de março de 2014

Potência Revolucionária da Subjetividade

    Hoje é dia de Lilá, a agente revolucionária.
    "Muito prazer".
 
    Cinco da manhã: Lua Nova.

     Associe-se. Você e pessoas em quem você confia. Talvez pessoas que você não conhece tão bem assim sejam as melhores.
    Destruam tudo. Há alguma coisa que você não pode destruir? Talvez destruí-la seja a melhor coisa que você pode fazer agora. Argumente contra isso, se você sentir vontade. Essa é a sua resistência... a saber, um oponente. Por quê? Ué. Você não quer ser pleno? Ter capacidades "por si só", ao máximo possível? Ter "poderes" (já que Foucault colonizou nossa noção de "poder", no singular)?

    Pense no que você quer ser.
    Destrua isso.
    Pense de novo.
    Torne-se isso.
    Por que você não pode?
    Algo te impede?
    Destrua isso.
    Você não pode destruir?
    Algo te impede?
    Destrua isso.

    Talvez seu amigo veja melhor o porquê dos seus "não-poderes". Às vezes vai ser doloroso. Pense que a dor acaba logo mas o medo parece infindável. Seu amigo pode ser um alívio, um alento. Se houver muita dor, saiam.
     A noite é bonita. Há a Lua Cheia.
     Conheçam pessoas e mostrem pra elas as coisas novas que vocês têm, que vocês criaram, as mil junções de coisas novas que a busca incessante pelo que vocês querem ser trouxe.
      Se não houverem coisas novas, vocês estão fazendo errado.

      Todas essas prescrições são destrutíveis, se vocês realmente puderem argumentar.
     Ou não.

     Mas há a provocação: vocês não querem ser mais poderosos? E fazer mais pelos outros, não querem? E mudar as coisas, todas essas coisas erradas por aí? Se mudam sozinhas? Vale mais a pena o medo? Vale mais a pena a paz?

    A paz é destrutível por coisas piores do que eu, a Lilá enquanto guia da revolução subjetiva.

    A paz é destrutível pelo fim medíocre de todxs que optam pela paz.
    Bem-vindxs à guerra.

    Beijinho no ombro.
 
    <333 da Lilá.

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