segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Às Crianças Sem Pai

Namora alguém que M aprove,
Namora alguém que a M renove,
Amam o mesmo desejo de antes, o primeiro,
Crianças sem pai.

Namora alguém que M adore,
Namora alguém que M namore,
Clamam o mesmo clamar que clamaram desde o berço,
Crianças sem pai.

Que destinos aceitáreis, fofas do tio,
Que desejos?
 A thelema dos coitados, sem opção,
Sem mudança.

Qual aqui aceitareis, ó fofas do tio,
Qual infância?
Por que temem os soldados: têm opção,
Esperança!

                                                                                                                                    Amo-vos,
Romeu.

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