domingo, 17 de junho de 2012

Ultraviolência e Ódio

Olá, meus druguis.
Escrevo, agora, enquanto ouço música e encontro-me rodeado de alguns dos amigos da notchi. Talvez alguns de vós que leem, meus druguis. Sintam-se abraçados, porém, todos os maltchiques e devotchkas deste cybermundo-imundo.
Pensei, como govoreta o título da postagem, em escrever sobre Ultraviolência e Ódio. É, essas coisas que, a princípio, ao videáreis os termos que utilizo, tão estranhos como uma laranja mecânica, talvez messeiais que eu aprecie ou idolatre. Se assim for, entretanto, vos enganais, druguis amados, e vos direi por que razão: eu, Romeu, creio que são coisas dodrûs, que nos atrapalham e não servem tão eficientemente quanto a razão tranquila à concretização de nossos objetivos enquanto humanos e, de forma especial, enquanto nadsats.

Quanto à raiva, eu trarei, primeiro, alguns conceitos externos:
De um dicionário do cybermundo-imundo (disponível aqui), tenho o seguinte significado atribuído à palavra "raiva": "grande irritação; fúria; ódio". Excluindo-se, obviamente, o conceito que, depois, tratarei individualmente (ódio), obtenho, da mesma fonte, que fúria é "manifestação de furor", ou a "manifestação da violência de qualquer paixão". Procurei também o conceito psicológico freudiano e deparei-me com uma postagem sem argumentação e outra postagem em um blog espírita, então desisti de conceitos alheios.
Segundo o messel de "vosso humilde narrador", que podeis julgar com vossa consciência, a raiva é, a princípio, a impulsão violenta decorrente de uma interpretação irracional. Ou seja, raiva é o impulso à violência que nasce quando interpretamos os fatos sem nos basearmos na razão. Um exemplo simples:
Um maltchique é agredido, com um toltchoque, por um tcheloveque que não conhece. A interpretação mais racional do maltchique para a agressão seria próxima do seguinte, acredito eu: "para cumprir seus objetivos, esse tcheloveque acredita que precisa atacar-me. Posso prová-lo errado facilmente, me livrando de suas agressões totalmente, então está tudo bem". O que irracionalmente ele concluiria, ao gerar raiva, mesmo que inconscientemente seria "este tcheloveque está agredindo-me. Ele ofende-me e quer provar-me fraco: tenho que findá-lo. Não está tudo bem".

Notai o seguinte: a raiva encontra-se - mesmo que implicitamente - justificada por uma afirmação arbitrária (um dogma) ou argumentada com base em outras afirmações arbitrárias (constituindo um sofisma). O maltchique, ao gerar raiva, sente-se destruído, atacado, ofendido, como se a agressão realmente destruísse o seu ser, quando ela, por si só, apenas o "tocava", e partisse do tcheloveque, por uma razão irracionalmente explicada, como um "idrûs ontológico".
Se o maltchique projeta, contudo, em tal situação, o problema (a mentira, a neurose) no próprio tcheloveque, ele gera também o que chamo de ódio. Ódio é quando aquilo que considera-se "mal" é projetado em outro ser, como se aquele ser fosse o próprio idrûs. Ódio é quando fecha-se os olhos para todas ou muitas outras coisas, vendo apenas o resultado: agressão ao ego. Assim, projeta-se o problema também só no gerador do resultado, inserindo culpa no mesmo e tomando, geralmente, posição violenta para supostamente destruir ou reverter tal resultado.

Evidentemente, ("oh meus irmãos,") tanto a raiva quanto o ódio constituem neuroses. E vos digo que são findáveis através da razão. Se trabalharmos juntos (unidos) pelo amor, messeio que possamos destruí-las. E sugiro, pelo ibóg de todos nós, que o façamos, pois seremos, assim, mais felizes.

Grandíssimo abraço,
                                   do disposto a ajudar-vos e também a beijar-vos
                                                                                                         e a responder o que disséreis,
"Vosso humilde narrador", Romeu.

PS: são nove horas da manhã e ainda não espatei. Desculpem-me se houver erros de gramática...
PS2: já achei uns erros aqui e corrigi-os.

Um comentário:

  1. Meu querido Romeu, constatastes que raiva e ódio constituem neuroses, assim, podeis ser considerado um progressista neurótico, já que repudia, logo, odeia O carneiro ?
    Sis Felix!

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