terça-feira, 26 de junho de 2012

Dîn - Parte I: Shakespeare Morto, Romeu Vivo

Devo agradecer à drugui An. N^.N^. pela "inspiração" para escrever isto aqui, num gesto de apenas Idîn de minha parte (compreendereis em breve), uma vez que, sobre o que escrevo nesta notchi, eu e î já gavoretamos à tarde. Na verdade, minha intenção aqui é falar sobre o próprio Idîn.
Enquanto o mundo criado pela Ovelhinha Maldita ensina-nos a amar à sua maneira - dando o iama para quem se ama, submetendo-se, idealizando, ignorando Ma'at (e portanto a razão e, em consequência, a verdade) e tornando-nos dependentes - eu viteio defender um videar diferente sobre isso (", oh meus irmãos").
Enquanto esquezetam-nos que "amor é quando uma líude está em nossa mente e não podemos parar de messeiar nela", "união é um sentimento de estar em família, um sentimento de obrigação de proteger, de defender, de dar a vida pelo que se ama" ou "quando amamos, não conseguimos ser felizes sem o ser amado", estão transmitindo a nós, subliminarmente, metáforas do ingsoc dominador e voni. A mensagem do dito poderia ser "traduzida" por: "união é dependência - se amais vosso P e vossa M, submetei-vos a eles, se amais O Carneiro, obedecei Suas leis, se amais vosso país, submetei-vos ao Partido".
Assim, se algum escudeiro do conservadorismo ou drugui d'O Carneiro quisesse controlar-nos e fazer-nos submeter, não seria de admirar se utilizasse concepções como as citadas no parágrafo anterior para embasar-se ideologicamente e pôr tais planos em prática. Além disso, é de ciência de vós, druguis, que nossa honrada e sábia civilização parece possuir tendências psicológicas a acarneirar um ser para submeter-se a ele, projetando o próprio ibóg no mesmo. Messeio que tal tendência provém do predomínio do ingsoc em meio a tal sociedade.

Finalizando este pequeno texto, quero adiantar-vos que não pretendo afirmar, contradizendo tudo o que já fiz em âo-pedaço do cybermundo-imundo, que união não exista ou que ela seja uma mera ferramenta do ingsoc. Pretendo, sim, torná-la nagói aos vossos olhos, mostrar o Idîn e apenas ele, sem distorções neuróticas da sociedade do "sofrimento carneiresco pelo outro". Farei pública no mínimo mais uma parte deste texto. Romeu.

Nenhum comentário:

Postar um comentário