domingo, 29 de junho de 2014

Ciência

    A função da ciência tem sido, até aqui, supor sujeitos. Suponha o papel do átomo na molécula, o papel da molécula na célula. Suponha a função no sentido de contribuição. No sentido de funcionamento. Nessa maré de variáveis-sujeito, o que faz o sujeito átomo H+?

    E então tudo depende da máquina-fluxo e da máquina corte. Pode ser máquina-fluxo "química" e corte "substância". Subjetivamos um cátion hidrogênio, é isso? A função é... a acidez. E se fosse o corte "corpo" e o fluxo da medicina? Subjetivamos a acidez... pode ser que a função seja a úlcera.

    Temos:


    Nesse sentido a função da ciência é dividir tudo o máximo possível e não deixar nada ser objeto. Já a da religião é produzir objetos anuladores de códigos específicos em benefício de outros e com sujeitos gigantes que dão conta do que foi objetificado (agem sobre os objetos produzidos... há um deus-sujeito que age sobre homens-objetos, por exemplo).


Salve Xangô, meu Rei Senhor,
Salve meu Orixá!
Tem sete cores sua cor,
sete dias para a gente amar.

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