A abolição do objeto de desejo surgiu com uma mudança de paradigma e de atitude diante dos estímulos aversivos condicionados. Talvez eles tenham descondicionado. Então estamos lidando com estímulos que podem exceder a lógica de reforçamento-punição. Mas tanto faz, sobre isso (ou seja, eles certamente excedem!).
Sentir um si-mesmo, sentir o outro
Não necessariamente nessa ordem.
Sentir o corpo. O corpo é malditamente importante. E íamos esquecendo.
Abolir a moral subjacente (?) à militância desesperada. Sem corpo não há militância.
Abolir a dor necessária. Principalmente isso: desnaturalizar a dor. Falhar com o outro, decepcionar o outro e se desculpar, pedir desculpas ao outro e saber que o perdão dele não é perfeito.
Negar o outro tirano.
Negar o eu tirano.
Qualquer coisa como uma série de prescrições pode ser mais válida do que uma doutrina de dor e sofrimento. Qualquer coisa como um "afazer" sem funcionamento prazeroso pode ser menos bom do que o socialismo soviético stalinista.
Ninguém precisa funcionar como um relógio.
Repetimos: não há militância sem corpo.
Não há potência senão a do corpo potente.
Não há corpo-potente sem prazer real-sensível.
Não outro real senão aquele da máscara mínima do sensível médio, no centro da distribuição, na curva normal.
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