segunda-feira, 21 de julho de 2014

   As práticas do 'até agora' não deram conta de uma parte muito importante daquilo que nos preocupa.

   Choro,
   Que a lágrima caia,
   É preciso sentir dentro, sentir fora. Sentir o que houver.
   Relaxar, ou, embora o 'evite se puder'
   fechar feito pedra
   Dura.

    O canino cresceu e cresceu e devorou o próprio Lobo,
    Triste fim!
    Dos seus pelos fazemos o manto que aquece corações,
    Que aquece os corações no inverno.

   Ou seja, queremos toda a potência sensível de volta de onde a enterramos (leia-se produção capitalística de mais-valia de código). E estamos cansadxs disso. O corpo sem órgãos mostrou sua potência. E cavalgar sobre rodas, percorrer a superfície munidxs dos fluxos e dos códigos (isso também despertou alguma coisa por dentro).

Obs.: Esqueça que dissemos 'despertou'. Pense em um devir muito orgânico sobre o qual foi colocada uma máquina muito pesada e mais burocrática. Pense no alívio pela suspensão desse peso. Pense no frenético desespero do pequeno animal sob a roda do caminhão quando você toca carne exposta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário