quarta-feira, 8 de junho de 2016

Uma segunda nota de apaixonamento.

    Agora é um sentimento que preciso registrar para conseguir prosseguir com as tarefas. É que saí do meu sistema habitual... não é o mesmo tipo de desejo que me tem movido. Alguma coisa dessa segunda ordem desejante me faz sentir que, finalmente, estou sendo deslocado pela via mais crua do querer. As tarefas, às quais pertencem ao sistema "de sempre", ficam em segundo plano, porque parecem decorrer de um processo de construção de sentido mais complexo, mais amplo, talvez fruto de processos primários de meta inibida... o que importa?
    De fato, pensar em processo primário é nebuloso e pouco parcimonioso. Estou, digamos, em um momento de esquemas de comportamentos predominantemente controlados por reforçadores positivos amplamente generalizados relacionados à minha querida companheira de cafés. Imaginei então que o que costuma me mover é o reforçamento negativo. . . uma compulsão negativamente reforçada pelo alívio do excesso de racionalizações autocríticas, e positivamente pelos ciclos de comportamentos compulsivos?
     Um texto nada romântico e que diz, talvez, muita burrice.

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