segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Toda interioridade possível é uma desorganização possível.

Todo sistema possível, um núcleo de culpabilização possível --- toda imagem possível é um dado possível, 1 x \infty de relações causais possíveis.

Eu fabriquei tantas interioridades quanto pude. E preenchi-as com vida --- enchi seus drives de documentos, pastas, imagens, anotações... uma confusão em cada uma. De alguma forma, o meu corpo tem de se ver com todas elas.

A união de duas interioridades sempre produzirá uma síndrome depressiva?
Toda organização é uma união por princípios de identidade?

Cada conjunto de coisas numa pasta. A identidade é só uma ferramenta para acessar rapidamente. A identidade tem sua ficção admitida e tomada como máquina.

Não será também isto uma forma de sobrecarregar-me de interioridades...?

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