Posso ler cem páginas sobre minha substância constituinte, o excremento. Que me será adicionado? Um pouco de pólvora no coração, entre os dentes, para falar e tossir maus argumentos, péssimas intenções - piores funções. O mundo ocorre à volta e eu sou a falha que persiste imóvel em seu centro (um centro cujo pensar é também falha: falha política, não a mitológica).
E deixo então de pensar em mim, porque a expressão mesma disso tudo é falha serializada. Estendê-la é prolongar o seu efeito no mundo. Silenciá-la é necessário e tal deve ocorrer pela via radical. Nada mais.
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