domingo, 18 de janeiro de 2015

Encontro to say hi

    Morra num segundo como a faísca que você foi;
    Morro nesta labareda ideal apenas à frente numa linha quebrada pela realidade, justo onde não existo; Afundando meus pés na areia dramática do fim de toda poesia encontro-te ó coisa

    Nó de tudo isso que desata tudo que sou e me suspende à espera que sejas,
    Você
    Tudo que não fui.

   E todos rabiscos que deixo para trás ensina-te o ponto que não deves fazer
   Na desconexão que vibra é tudo isso que me convoca a escrever para você num único gesto de crédito
    O teatro vale pelo fim do teatro
    Quanto a operação desfez o que não sou
    Quanto foi
    É uma plástica...

    E me torno alguém, no fim das contas - finalmente alguma coisa nesse espelho borrado
    Esse segundo espelho tão eu que não posso ver mais
    nada mais
    nada mais

     Destruído e então retoma seu lugar na minha vida quando são os outros tantos os outros irmãos todos os fraternos ao nosso redor que te desejam ó labareda da existência

    Tudo o que tenho feito terá sido apenas tu, maldita?
    Terás feito tudo por mim enquanto queimo como a cera enquanto tu será?
    Encanto tusso e -há

    E nada disso!

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