Morro nesta labareda ideal apenas à frente numa linha quebrada pela realidade, justo onde não existo; Afundando meus pés na areia dramática do fim de toda poesia encontro-te ó coisa
Nó de tudo isso que desata tudo que sou e me suspende à espera que sejas,
Você
Tudo que não fui.
E todos rabiscos que deixo para trás ensina-te o ponto que não deves fazer
Na desconexão que vibra é tudo isso que me convoca a escrever para você num único gesto de crédito
O teatro vale pelo fim do teatro
Quanto a operação desfez o que não sou
Quanto foi
É uma plástica...
E me torno alguém, no fim das contas - finalmente alguma coisa nesse espelho borrado
Esse segundo espelho tão eu que não posso ver mais
nada mais
nada mais
Destruído e então retoma seu lugar na minha vida quando são os outros tantos os outros irmãos todos os fraternos ao nosso redor que te desejam ó labareda da existência
Tudo o que tenho feito terá sido apenas tu, maldita?
Terás feito tudo por mim enquanto queimo como a cera enquanto tu será?
Encanto tusso e -há
E nada disso!
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